24 agosto 2012

Estilo "versus" consciência

Mamãe aliá banhando seu filhote -- imagem retirada do site Beautiful Animals.
 O que é mais importante para você: estilo ou consciência limpa?
     Sempre fui apaixonada por cinco animais não-tão-populares: pinguins, porcos, focas, girafas e elefantes*. Uma das coisas mais lindas que vi foi um bebê elefante com poucas semanas, e um dos momentos mais incríveis que vivi foi quando um filhote de girafa colocou a cabeça bem pertinho de mim, quando eu andava de jipe num mini-safari em um parque de diversões... Mas não é só por gostar tanto desses bichinhos que estou "injuriada".
*Além de cachorros, é claro! Quem não é apaixonado por cachorros?

     Ao abrir a página da Uol, logo hoje de manhã, me deparei com uma notícia que chega a ser bizarra, de tão absurda que é num momento como esse: "Empresário do interior de SP faz botas com hipopótamo, elefante e arraia". De acordo com tal notícia, referido empresário possui uma fábrica de acessórios e vestuário country, e produz calçados com couro de elefante, arraia, avestruz, pirarucu, jacaré e cobra, e com preços que vão de R$750,00 a R$55 mil!

     Minha implicância não é, necessariamente, com a matança de animais, mas, sim, com a matança de quais animais. Sei que minha frase soa polêmica, mas, apesar de ser extremamente simpática a veganistas e movimentos como o PETA, infelizmente não consigo me tornar vegetariana e, mesmo adorando porquinhos, não nego que os consumo... 

     Agora, uma coisa que "atenua" a minha culpa - mas que, obviamente, não me exime - é o fato de que os produtos animais que consumo derivam de criação para fins precipuamente alimentares. Porém, o que dizer de animais que são mortos exclusivamente para que suas peles sejam vestidas? Penso que, se um animal foi morto, então que seja "honrado" e aproveitado ao máximo, então não posso me coadunar com adoradores de casacos feitos com peles de raposa, chinchila, filhotes de foca, e muitos outros. 

Não parece que este bebê está sorrindo? -- imagem retirada do R7.

     O problema é que, com o suposto "progresso" brasileiro e o surgimento dos "novos ricos", esse tipo de comercialização ganha espaço no mercado nacional, e, com isso, também as classes mais baixas passam a "cobiçar" tais itens. Daí para a inserção de tais peles em produtos mais "acessíveis" é um pulinho, e foi exatamente o que aconteceu há alguns meses com a Arezzo

               A coleção "Pelemania", da Arezzo, foi recolhida das lojas após manifestações negativas pela internet.                     -- imagem retirada do site da Folha.
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24 agosto 2012

Estilo "versus" consciência

Mamãe aliá banhando seu filhote -- imagem retirada do site Beautiful Animals .  O que é mais importante para você: estilo ou consciê...
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22 agosto 2012

A história da maquiagem

                 Liz Taylor, como Cleópatra. Existiu personagem mais "icônica"do que essa na história da maquiagem?                 -- imagem retirada do blog She Loves Glam.
Como surgiu esse nosso amor por itens de maquiagem?
*O presente post foi baseado em outro redigido por mim e postado, em janeiro de 2011, no blog Lyssa Make Up.

     Todas somos loucas por make, certo? Isso é algo que nos é tão inerente, que parece impossível imaginar quão triste seria o mundo (ou ao menos a nossa vida) sem todas aquelas cores para pintar as nossas feições.

     Mas sabe por que não mais nos imaginamos sem maquiagem? Porque ela é um "acessório" utilizado pela espécie humana desde os primórdios! Não acredita? Então pega teu chocolate favorito e se ajeita na cadeira, porque nossa viagem vai ser um pouquinho longa!

O período paleolítico

     Você já ouviu falar dele. Foi aquele período que também ficou conhecido como "a Idade da Pedra Lascada"! Lembrou? Então... Durante o período paleolítico, os primeiros grupamentos humanos surgiram, e, com eles, também surgiu a vaidade. Isso porque numa maior concentração há também mais competitividade entre elas, de modo que, para se destacarem e delimitarem a sua hierarquia, os Chefes das tribos se enchiam de adornos feitos de dentes e garras de animais, enquanto que os Curandeiros desenhavam "formas mágicas" em seu corpo, para atrair bons espíritos.

Mesopotâmia

    Contudo, foi já na Mesopotâmia que as pinturas corporais começaram a evoluir. Anteriormente as pessoas já se adornavam com desenhos específicos para representar a guerra, mas o diferencial mesopotâmico foi o seguinte: foi lá naquele lugar (que hoje é conhecido por Iraque) que surgiram os primeiros produtos para os olhos à base de carvão, henna e outras matérias-primas!

Sabe aquele olho mega-preto e esfumado pelo qual somos todas apaixonadas? Agradeça aos mesopotâmios por ele!       -- imagem retirada do site visualize.us.
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22 agosto 2012

A história da maquiagem

                 Liz Taylor, como Cleópatra. Existiu personagem mais "icônica"do que essa na história da maquiagem?          ...
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21 agosto 2012

Autenticidade: uma característica em extinção?

"A moda sai de moda; o estilo, jamais" (Coco Chanel). -- imagem retirada do blog Diário Fashion.
Você é, de fato, uma pessoa autêntica, ou não passa de mais um "produto" fabricado?
     Difícil falar-se em autenticidade quando, no post anterior, declarei que sofro da "síndrome das lombrigas inquietas"... Contudo, enquanto lia alguns textos que publiquei em meu blog anterior, deparei-me com um que particularmente chamou-me a atenção, e então eu percebi que precisava rescrevê-lo.

     Tudo começou quando, em janeiro de 2011, dois blogs que eu acompanhava diariamente foram alvo de "ataques de leitores ávidos por cultura massificada". Num dos blogs, a blogueira foi criticada por conferir aos seus textos um foco muito mais amplo do que penca de esmaltes e batons, enquanto que a outra (uma blogueira de moda), foi criticada por montar seus looks de um modo mais "fora do lugar-comum". 
*Agora, passado um ano desde aquele episódio, não vejo mais problema em "dar nome aos bois": a blogueira "polêmica" atende pelo nome de Mariana Mansur, enquanto que a blogueira "criativa" é a Ivânia Diamond.
      
     Naquela época, eu acompanhava diariamente estas blogueiras justamente por conta da sua autenticidade, uma característica que, ultimamente, parece estar em falta nas pessoas em geral, que dirá na blogosfera. Acredito que a originalidade das pessoas - tanto em relação à sua aparência, quanto às suas próprias atitudes - chegou a um ponto tão ruim, que não conseguimos mais distinguir quanto um gesto de caridade é praticado de coração ou por mera convenção. Ora, bastou Angelina Jolie adotar várias crianças de países do Terceiro Mundo, para que outros tantos famosos começassem a "colecionar" crianças carentes...

     Já em relação à moda, a coisa é ainda mais curiosa. Isso porque, quando a moda surgiu, seu objetivo consistia em diferenciar. Ora, até o Século XV todos usavam vestimentas iguais, em cores sóbrias e com os mesmos padrões. Porém, com o aparecimento da moda, as pessoas começaram a se vestir de modo mais "pessoal", incluindo em suas roupas características que mais lhe agradavam, conferindo, assim, uma certa individualidade que até então era praticamente inexistente. 

     Para mim, esta sempre foi e sempre será a função da moda: ser uma oposição ao modismo. A moda veio justamente para diferenciar (e não igualizar), enquanto que o modismo serve à igualização (e não à diferenciação).

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21 agosto 2012

Autenticidade: uma característica em extinção?

"A moda sai de moda; o estilo, jamais" (Coco Chanel). -- imagem retirada do blog Diário Fashion . Você é, de fato, uma pess...
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20 agosto 2012

Novas cores das Maybelline Color Tattoo Eyeshadow

Novas cores das Maybelline Color Tattoo Eyeshadow. Imagem retirada do blog Amarixe.
Você sabia que a Maybelline lançou novas cores das Color Tattoo Eyeshadow em edição limitada na sua coleção Fall 2012?
     Edição limitada. Como eu odeio essas duas palavras! É o jargão perfeito para que minhas "lombrigas" consumistas sejam atiçadas, e para que eu entre num estado que beira o pânico... Talvez seja por isso que este post mereça fazer parte do rol de "novidades que atiçam o Clube das Lombriguentas" - uma brincadeira que surgiu num grupo do Facebook, mas do qual eu definitivamente sou membro honorário.

     Sabe quando você vê um produto e decide: "eu preciso ter isso?" Sabe quando você vê uma novidade e já sai caçando desesperada onde é que tem para comprar? Então: se você sabe do que eu estou falando, sinto muito, mas você também faz parte do Clube das Lombriguentas (rs)!

     Dramaticidade a parte, voltemos às Maybelline Color Tattoo...

   Depois do estrondoso sucesso das Color Tattoo originais, a Maybelline resolveu lançar, para a sua coleção Fall 2012, oito novas cores do produto talvez mais surpreendente de 2012. E veja que eu disse oito cores, e não quatro - como a maioria vem divulgando.

     O grande problema é que, como já mencionei, as "bichinhas" foram lançadas em Edição Limitada, e, ainda, de forma bipartida: enquanto quatro cores estão sendo vendidas na Rite Aid (a U$6,69 cada), outras quatro cores só são vendidas pela Target (a U$5,89 cada), e só em lojas físicas.

As oito novas cores das Maybelline Color Tattoo Eyeshadow. Imagem retirada do blog crystallis007.
     De qualquer modo, o que estão falando por aí sobre essas belezinhas? E você já viu os swatches delas?

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20 agosto 2012

Novas cores das Maybelline Color Tattoo Eyeshadow

Novas cores das Maybelline Color Tattoo Eyeshadow. Imagem retirada do blog Amarixe . Você sabia que a Maybelline lançou novas cores das C...
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19 agosto 2012

"CC Cream": um novo milagre em potinho?

"CC Cream", da Chanel. Imagem retirada do ModaSpot.com.
O que é o "CC Cream"?
     Não muito tempo atrás, a internet "bombou" com posts sobre o "BB Cream": o suposto milagre asiático. O tal do creme blemish balm alia cobertura de base com disfarce de poros (primer), tratamento anti-idade, tratamento clareador, hidratação e proteção contra raios UVB e UVA, mas, pelo visto, apesar de aparentar ser um produto completo, os orientais acharam que ainda faltava algo... 

     Assim, surgiu o "CC Cream": um milagre em potinho ainda mais "potente" que os "BB Cream", e que ficaram praticamente anônimos até que, há poucos meses, a Chanel resolvesse lançar a sua versão. As letras "CC" significam color control, e, além da super-potência anunciada, os "CC Cream" seriam diferentes dos "BB Cream" por conta da sua maior "adaptabilidade" às diferentes tonalidades de pele. 

     Para tanto, os "CC Cream" não têm uma cor definida: são cremes totalmente brancos que, quando entram em contato com a pele, deveriam adquirir a tonalidade exata da mesma, proporcionando uma cobertura uniforme e, assim, corrigindo perfeitamente as manchas porventura existentes. 

Como age um "CC Cream". Imagem retirada do blog Tokyo Fashion Girls.
     Acontece que dois anos se passaram desde a criação do "CC Cream", e, hoje, apesar de haver um certo frisson em torno deles, a sua superioridade perante os "BB Cream" é bastante questionável. Isso porque, em 2011, as grandes marcas fabricantes dos "BB Cream" começaram a reformular seus produtos, de modo a priorizar justamente esta "adaptabilidade" às mais variadas cores.
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19 agosto 2012

"CC Cream": um novo milagre em potinho?

"CC Cream", da Chanel. Imagem retirada do ModaSpot.com . O que é o "CC Cream"?       N ão muito tempo atrás, a i...
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17 agosto 2012

"Dupes" estrangeiros da M.A.C (e algumas considerações)

Imagem retirada do blog Mania di GRANDEZA.
    E já que o assunto são os dupes dos batons da M.A.C, nada mais justo do que continuar a minha listagem...

Quais são os batons estrangeiros mais parecidos com os batons da MAC?
     Não só as marcas brasileiras vivem "se inspirando" em criações da M.A.C. Basta um produto específico ficar hypado, e logo surgem milhares de cópias descaradas ou não tão descaradas assim (essas, os famosos produtos "inspired"). E olha que nem estamos falando de cópias chinesas, hein?

    Assim como mencionei no post anterior, nem todo produto da M.A.C é bom, e nem todo produto da M.A.C que é bom é insubstituível. Contudo, ao menos em relação aos batons, ocorre uma coisa quase "mística": você passa um batom M.A.C e, automaticamente, sabe que ele é um M.A.C. Agora, para aquelas que estão em busca apenas a produtos com cores similares aos incríveis batons, existem opções nacionais e internacionais similares, e a preços módicos!

     Das marcas estrangeiras que fabricam batons "M.A.C inspired", a mais famosa com certeza é a Nyx. Criada em Los Angeles, em 1999, a marca californiana é sucesso de vendas no país do Tio Sam, e, já há algum tempo, tem uma boa vendagem também aqui em terra brasilis.

     A Nyx é, inclusive, comercializada livremente no mercado brasileiro, porém com todos aqueles precinhos  "amigos" que conhecemos, por conta da nossa "minúscula" carga tributária. A título de comparação, enquanto um batom Round Lipstick é vendido nas lojas e quiosques brasileiros da Nyx a R$29,00, você pode comprar o mesmíssimo batom em sites como o Cherry Coulture a U$4,00 (ou U$2,99 - no momento eles estão em promoção!). Você também pode comprá-lo com blogueiras, e aí encontrará os mais variados preços! Há quem venda a R$6,90 (valor pelo qual comprei alguns dos meus tempos atrás, numa promoção da Beauty Twins), e há quem venda a R$35,00... Absurdo, eu sei, mas já discuti sobre essa "superfaturação" de produtos por algumas blogueiras-sacoleiras em um outro post - aqui

     Sobre os batons Nyx, posso dizer que a qualidade varia bastante de um batom para o outro. Eles são extremamente cremosos (ao menos os Round Lipsticks - que são os que eu tenho), e possuem um cheiro que a mim não incomoda. A cobertura, no entanto, é que pode vir a ser um problema, mais do que a pigmentação. Os batons mais escuros costumam ser perfeitos; são macios, "correm" bem, não deixam falhas e duram bastante. Os de tonalidade média são... medianos. São mais cremosos do que os escuros (razão pela qual a cobertura pode apresentar falhas) e também possuem uma duração menor. Já os batons mais claros...

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17 agosto 2012

"Dupes" estrangeiros da M.A.C (e algumas considerações)

Imagem retirada do blog Mania di GRANDEZA .     E já que o assunto são os dupes  dos batons da M.A.C, nada mais justo do que continuar ...
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16 agosto 2012

Lista de "dupes" nacionais dos batons da M.A.C

Imagem retirada do blog Modalogia.
    Ok. Aposto que, se você é uma pessoa tão "viciada" em maquiagem quanto eu, já passou algum tempinho pesquisando no pai-de-todos Google a seguinte pergunta:

Quais são os batons brasileiros mais parecidos com os batons da M.A.C?
    Make-up Artist Cosmetics... Santa M.A.C! Por quê você é assim, minha querida?

    Certa vez escrevi no meu antigo blog, o "Chocolates e Devaneios", que é possível ser perfeitamente feliz e satisfeita sem possuir qualquer produto da M.A.C na sua necessaire. Olha, eu continuo concordando com esta minha assertiva, porém devo fazer uma retificação: é possível sim ser feliz e satisfeita sem ter qualquer produto da M.A.C. Porém, a partir do momento que você passa a possuir um produto da M.A.C, sinto muito: você passará a sempre desejar possuir produtos da M.A.C.

    Mas deixa eu esclarecer: em todo produto da M.A.C é bom, e nem todo produto da M.A.C que é bom é insubstituível... Acontece que, se originalidade bastasse, os 15 minutos de fama da marca teriam se esgotado há muito tempo!

    O real diferencial destes cosméticos canadenses é o extremo detalhismo do fabricante. No caso dos batons, por exemplo, há uma combinação de múltiplos fatores que os tornam únicos: cores classificadas por texturas diferenciadas, preocupação extrema com a apresentação, pigmentação excelente - na maioria das vezes -, e, além de tudo isto, há aquele delicioso cheiro de baunilha característico e inimitável. E tudo isto pela bagatela de "míseros" R$ 79,00! (preço do mercado brasileiro cheio de impostos excessivos e royalties - vide Sacks/Sephora).
   
Imagem retirada do blog Aparente (des)ordem.
    Mas você pagaria os R$ 79,00 pedidos? Eu não, a não ser que estivesse num daqueles momentos de "preciso me mimar" - tal qual certa vez descreveu nossa querida Marina Smith, do blog 2beauty. Porém, sinceramente? Se você não se importa de pagar este valor absurdo (se comparado com os U$ 15 pedidos pelos batons da linha regular nos Estados Unidos), ou se você não abre mão de um batom específico, se jogue. Agora, se você quer um determinado batom só porque a cor está "em alta", o próprio mercado brasileiro oferece alguns "genéricos" que fazem bonito e que, aos olhos "leigos", nunca seriam descobertos!

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16 agosto 2012

Lista de "dupes" nacionais dos batons da M.A.C

Imagem retirada do blog Modalogia .     O k. Aposto que, se você é uma pessoa tão "viciada" em maquiagem quanto eu, já ...
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24 abril 2012

Os preços "justos" de grande parte das lojinhas virtuais

"Avarice", da galeria "The Seven Deadly Sins". Autoria de blackeri. Extraída do DeviantArt.
Vale a pena pagar os preços pedidos por cosméticos em "lojinhas" virtuais?
*Alguns podem achar que o "pecado" que realmente "move" o presente post é, em verdade, o pecado da Inveja. Contudo, a meu ver, o maior problema que assoma o universo das compras virtuais não-autorizadas - pra não dizer ilegais -, ainda é o da Avareza dos vendedores, uma vez que os consumidores, na maioria das vezes, agem de boa fé. 

     Imagine a seguinte situação: você viu o último lançamento da Urban Decay, deseja imensamente adquiri-lo, só que: 1) a marca Urban Decay não é vendida no Brasil; 2) você não está para viajar para um país onde a marca Urban Decay é vendida; 3) tudo indica que o produto muito em breve estará esgotado; 4) você não tem cartão internacional, de modo que não pode comprar em lojas como Beauty Bay e All Cosmetics Wholesale.

     Para adquirir o tão-sonhado produto, suas opções, portanto, costumam restringir-se a somente uma: buscar o auxílio de uma "blogueira-sacoleira"*, ou seja, algúem que possui uma lojinha virtual e que tira um dinheirinho através da comercialização dos produtos que traz de suas viagens internacionais, vendendo-os, na maioria das vezes, sob encomenda, mas também possuindo alguns itens a pronta entrega.
* Obs.: não empreguei o termo de modo pejorativo, e, aliás, o estou utilizando para designar tanto aquelas que viajam e trazem os produtos diretamente do exterior, quanto aquelas que moram no exterior e que dão um "jeitinho" de enviar as encomendas em pacotes identificados como gifts.

     Na segunda parte da série de posts sobre compras virtuais e o direito do consumidor, elenquei algumas situações que podem acontecer quando se compra em lojas virtuais, sejam elas grandes lojas ou pequenas lojas. Qual seria a principal diferença entre essas duas categorias? A legalidade. Ora, enquanto uma grande loja virtual comercializa produtos que entraram legalmente no Brasil - e, por isso, têm que recolher todos os tributos inerentes a essa atividade -, as pequenas lojas normalmente comercializam produtos que ingressaram no país de forma ilegal, porém com uma aparência de legalidade. Ou você acredita que as "blogueiras-sacoleiras" que viajam para o exterior nunca estouraram a sua cota? Ora, como trazer dos EUA, por exemplo, mais de 20 caixas de pincéis Make Me Up da Sigma, de uma só vez, pode caracterizar "uso pessoal"?

     Olha, eu não faço ideia de como as "blogueiras-sacoleiras" viajantes fazem para não ser pegas pela Receita Federal quando desembarcam no Brasil... Não faço mesmo! Ainda que elas corram todo esse risco de serem taxadas e de terem seus produtos apreendidos, pelo fato de elas não recolherem os tributos, não consigo concordar com o preço abusivo pelo qual a maioria vende!
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24 abril 2012

Os preços "justos" de grande parte das lojinhas virtuais

"Avarice" , da galeria "The Seven Deadly Sins" . Autoria de blackeri . Extraída do DeviantArt . Vale a pena pagar os ...
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21 abril 2012

Cosméticos nacionais e importados vendidos legalmente no Brasil: o porquê de preços tão altos

Alguns cosméticos no Brasil, mais do que parecerem jóias, custam tanto quanto. 
-- imagem retirada do site Luxury Launches.

Por quê o preço dos cosméticos, no Brasil, é tão alto?
     Dior, Lancôme, Bourjois, Clarins, M.A.C. Marcas de cosméticos tão divulgadas no nosso meio e tão desejadas por nós, brasileiras. Itens por aqui considerados "de luxo", embora, lá fora, o maior luxo que para nós elas aparentam ter é o fato de poderem ser compradas por indivíduos de (quase) todas as classes, credos e cores. Não que sejam baratas, não é isto! É só que, com muito menos do que se pede por aqui, uma pessoa "do estrangeiro" consegue levar para casa um dos nossos "objetos de consumo"...

     Segundo a revista ISTOÉ Dinheiro, a Sephora estava relutante em ingressar no mercado brasileiro justamente pela altíssima carga de impostos dos cosméticos, o que impede que seus produtos tenham competitividade com os nossos produtos nacionais. Para se ter uma ideia, segundo a revista Época NEGÓCIOS, os impostos "deixam a 'beleza feminina' 51% mais cara".

     Isto não é muito difícil de se comprovar. Se acessarmos o próprio site da Sephora americana, por exemplo, ao transformarmos o valor de um produto em dólar para reais, comparando o resultado obtido com o valor do mesmo produto no site da Sephora no Brasil - ainda Sacks -, nossa primeira reação posterior à automática cara-de-espanto é se perguntar mentalmente: Por quê?

     Atualmente, a carga tributária brasileira que atinge um produto cosmético compõe-se dos impostos IPI, ICMS, além das contribuições sociais PIS e COFINS. E isto - destaque-se - para os produtos fabricados no Brasil! Se o produto em questão se tratar de um importado, há a incidência, ainda, do Imposto de Importação, e aí...


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21 abril 2012

Cosméticos nacionais e importados vendidos legalmente no Brasil: o porquê de preços tão altos

Alguns cosméticos no Brasil, mais do que parecerem jóias, custam tanto quanto.  -- imagem retirada do site Luxury Launches. Por quê o p...
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19 abril 2012

Lime Criminal? (ou "O lado opaco do reino dos unicórnios holográficos")

Imagem retirada do EQ Music Blog.
O que te faz confiar/desconfiar numa marca de cosméticos?
     Por esses dias, pesquisando sobre produtos vegan e cruelty-free para redigir o último post (aqui), deparei-me com uma polêmica que foi muito popular no meio internacional nos idos de 2009, mas sobre a qual até então eu nunca tinha ouvido falar: os produtos da Lime Crime são, de fato, originais, ou não passam de cosméticos de outras marcas simplesmente re-embalados?

     Procurando no pai-de-todos Google, encontrei apenas dois blogs brasileiro que comentaram sobre o caso, sendo que um, atualmente, se encontra bloqueado para visitas. O outro, que ainda pode ser visitado, é o MakeUp Addicted, que, em 2009, publicou o post "A polêmica a respeito da Lime Crime make-up".

    Tudo começou em agosto de 2009, quando Anastasia, a blogueira inglesa que escreve o geek "Lipsticks and Lightsabers", publicou o post "So ordinary it should be ilegal", numa clara alusão ao próprio slogan da Lime Crime: "So bright! It's ilegal!". Movida pelo frisson dos blogs com a marca naquela época, que faziam incontáveis "declarações de amor" aos produtos, Anastasia resolveu conferir o por quê daquilo tudo, e adquiriu três produtos: sombras em pó Magic Dust, nas cores Dutchess, Elf e Lime Criminal.

     Ao fazer os primeiros swatches daquelas sombras, Anastasia já notou a sua grande similaridade com três de suas sombras minerais da marca Beauty from The Earth, que, por sua vez, nada mais eram do que "mica" colorida, como aquelas vendidas em lojas como a TKB Trading.

    Tudo estaria bem, e nada passaria de "teoria da conspiração", se não fossem alguns detalhes, a começar pela exclusividade apregoada no próprio site da Lime Crime, na página Make-up Makers, com as seguintes palavras:

"Lime Crime's mission is to break up the stale beauty ideals with fashion-forward shades and unmatched color payoff, so you may create looks as vivid and unique as you are. We are committed to providing the kind of fantasy makeup experience you deserve and couldn't get from any other brand."
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19 abril 2012

Lime Criminal? (ou "O lado opaco do reino dos unicórnios holográficos")

Imagem retirada do EQ Music Blog . O que te faz confiar/desconfiar numa marca de cosméticos?      P or esses dias, pesquisando sobr...
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10 março 2012

Cosméticos orgânicos, bio, "cruelty free" e "vegans"

Imagem retirada do site da Urban Cosmetics.
O que são cosméticos orgânicos, bio, "cruelty free"e "vegans", e quais são os benefícios em utilizá-los?
     Há algum tempo o termo "vegan" - ou o aportuguesado "vegano" - estava na moda. Hoje, nem é tanto o vegan que faz sucesso; agora estamos na era do "cruelty free". Mas o que, exatamente isto quer dizer?

     É muito simples e incompleto dizer que as empresas cosméticas que apresentam o selo acima, fornecido pelo PETA - People for the Ethical Treatmente of Animals, são "amigas da saúde e dos animais"...

     Na verdade, ao se intitular vegan, a empresa está a dizer que seus produtos podem ser utilizados por aqueles que seguem o estilo de vida vegan, pois na sua produção não é empregado nenhum item de origem animal. Não existe, portanto, esse negócio de uma empresa cosmética ser "semi-vegan"; ou ela é vegan, ou ela não é! Já uma empresa cruelty free, por outro lado, é aquela que não realiza testes em animais, e que não se utiliza de métodos cruéis para a obtenção de componentes de origem animal para os seus produtos.

     Por exemplo, para a filosofia vegan, um simples hidratante que contenha mel e leite na sua fórmula não pode ser utilizado, uma vez que leite e mel são componentes de origem animal. Já para uma empresa cruelty free, não há qualquer vedação quanto à utilização de leite e mel em um produto, mas é necessário que, quando da sua obtenção, nenhuma vaca ou abelha tenha sido ferida, e que, após o produto estar "pronto", é necessário que não tenha ocorrido qualquer espécie de teste com o produto em quaisquer espécies de animais.

     Tá. Sei que ainda fui "rasa" demais nessa minha explicação... De qualquer modo, embora não exista no Brasil um selo fornecido pelo PEA - Projeto Esperança Animal (equivalente brasileiro do PETA) que identifique os produtos vegan ou cruelty-free, e nem legislação que vede testes em animais, algumas empresas de cosméticos já estão automaticamente se adequando a esta filosofia, e já trazem nos seus rótulos e embalagens, em destaque, a informação de que não contém produtos de origem animal, ou que não realizam testes de seus produtos em animais. 

     Isto porquê, mais do que protegerem o meio-ambiente, com este tipo de atitude tais empresas estão, principalmente, buscando proteger a saúde dos seus consumidores. Daí porquê, além de cruelty free e vegans, as empresas têm investido na fabricação de produtos orgânicos

     De acordo com este artigo extraído do site da revista Época, um cosmético é considerado orgânico quando não possui matéria-prima sintética, derivados do petróleo e produtos geneticamente modificados, além de os produtos de origem natural serem livres de agrotóxicos. Mas quais as vantagens em se utilizar um cosmético orgânico, em detrimento de um cosmético não-orgânico?

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10 março 2012

Cosméticos orgânicos, bio, "cruelty free" e "vegans"

Imagem retirada do site da Urban Cosmetics . O que são cosméticos orgânicos, bio, "cruelty free"e "vegans", e quais s...
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03 março 2012

Compras virtuais e o Direito do Consumidor

"Pandora". Autoria de blackeri. Extraída do DeviantArt.
     Os últimos posts deste blog compõem a série "Compras virtuais e o Direito do Consumidor". Em que pese possa parecer oportunista, ela foi pensada há tempos, quando decidi criar o VND, em setembro de 2011.

     Com o aumento crescente de compras realizadas pelo meio virtual e a "febre" das "lojinhas", questionei-me: "mas será que os proprietários de tais 'lojinhas' sabem das implicações legais do que fazem?". E, diante das recentes discussões na blogosfera, uma nova pergunta sobreveio: "mas será que os consumidores das 'lojinhas' sabem dos seus direitos?".

    Já realizei diversas compras no meio virtual, tanto em lojas "grandes" quanto em lojas "pequenas". Já fiz encomendas e já comprei desapegos. Procuro me precaver como posso, mas confesso que já baixei a guarda. Sou advogada, mas, como frisei em todos os posts, sou humana. E, logicamente, sinto ainda mais raiva por ter baixado a guarda...

     Mas resolvi ativar o blog justamente agora numa tentativa de transformar a minha raiva e a minha decepção em algo bom e produtivo. Ora, se eu, que deveria ter utilizado meus conhecimentos de Direito para antever os resultados maléficos, falhei, que dirá outras pessoas que trabalham em outras áreas!

     Assim, quero que você veja estes posts como um guia para leigos, como um aconselhador para os que se viram lesionados por algum meio e não sabem como proceder. Tentei utilizar uma linguagem bastante acessível, porém, como alertei em cada post, sei que o assunto é chato e que meus textos são longos. 

    Como alertei, também, não é uma afronta a nenhuma loja, blog ou similar, uma vez que, reitero: estes posts foram idealizados em setembro de 2011. E, justamente por isso, não permitirei, em eventuais comentários, qualquer tipo de ataque, apontamentos ou mensagens difamatórias, ainda que indiretamente. 

     Apenas para melhor organização, a série "Compras virtuais e o Direito do Consumidor" compõe-se dos seguintes posts:


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03 março 2012

Compras virtuais e o Direito do Consumidor

"Pandora" . Autoria de blackeri . Extraída do DeviantArt .      O s últimos posts deste blog compõem a série "Compras...
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Parte 3 - Compras virtuais e o Direito do Consumidor

"Sloth", da galeria "The Seven Deadly Sins". Autoria de blackeri. Extraída do DeviantArt.
O que fazer quando você, como consumidor, teve seus direitos violados?
* O assunto é chato e o texto é longo e não contém imagens. Mas, com um pouquinho de paciência para lê-lo, talvez ele se acabe tornando bastante útil a você.

     Preguiça... A mãe de todas as desculpas para deixar de correr atrás dos seus direitos! Não adianta dizer que é por falta de tempo ou de dinheiro; é apenas por preguiça que normalmente deixamos de tomar atitudes, pois sempre há um jeitinho para se driblar a falta de tempo ou dinheiro.

     O pecado da preguiça contrapõe-se à virtude da diligência. Diligência, segundo o Michaelis, dentre outros significa presteza, zelo, pesquisa. Significa tirar um tempo para analisar uma situação, localizar as suas falhas, e fazer o possível para revertê-las. 

     Diligência, quando se trata de um direito do consumidor violado, significa frear a violação do direito e revertê-la em responsabilização do fornecedor/vendedor

     No primeiro post desta série (post 1), falei sobre quais são os direitos que podem ser invocados para a proteção do consumidor quando este realiza uma compra no meio virtual. No segundo post (post 2), tratei da violação propriamente dita de direitos do consumidor, exemplificando com situações em que tais direitos são feridos, em diversas espécies de "lojinhas" virtuais ou assemelhadas existentes atualmente. 

     Agora, ultrapassadas estas duas etapas introdutórias, chegou a hora de tratar das atitudes que pode/devem ser tomadas para coibir a continuidade da violação, e, literalmente, "virar o feitiço contra o feiticeiro", através da responsabilização do fornecedor/vendedor - e, ainda, de blogueiros(as) -, tanto na esfera do Direito Civil, quanto na esfera do Direito Penal.
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Parte 3 - Compras virtuais e o Direito do Consumidor

"Sloth" , da galeria "The Seven Deadly Sins" . Autoria de blackeri . Extraída do DeviantArt. O que fazer quando você,...
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29 fevereiro 2012

Parte 2 - Compras virtuais e o Direito do Consumidor

"Gluttony", da galeria "The Seven Deadly Sins". Autoria de blackeri. Extraída do DeviantArt.
 Como lojas virtuais e assemelhadas podem ferir direitos dos consumidores?
* O assunto é chato e o texto é longo e não contém imagens. Mas, com um pouquinho de paciência para lê-lo, talvez ele se acabe tornando bastante útil a você.

     O pecado da vaidade, aliado ao da gula, normalmente são os responsáveis por "abrirmos a guarda" quando fazemos compras. Ali está seu objeto de desejo; na verdade você não precisa dele, mas ele está ali na sua frente, tão lindo e perfeito, que, de repente, você se pega fazendo dele uma necessidade.

     É pela gula que não nos refreamos. É pela gula que dizemos amém para as condições mais absurdas que nos são impostas...

     Acontece que, embora sejamos pecadores, sempre há a possibilidade de redenção. A dúvida é: você vai tomar uma atitude ou não? Não é porque seu nome está no SCPC que você nunca mais terá crédito novamente, certo? Da mesma maneira, não é porque a tua compra não atendeu às tuas expectativas, ainda que você a tenha realizado num momento de insanidade "patrocinado" pelo pecado da gula que você deverá suportar, calado(a), aquele problema que mais parece um castigo divino pela tua futilidade.

     No (hiper)post anterior (parte 1), demonstrei que o Código de Defesa do Consumidor se aplica a praticamente todo tipo de compra e venda praticado pelo meio virtual, e discorri sobre quais são os principais direitos que o fornecedor tem que respeitar, e quais os que podem ser invocados pelo consumidor. Faltou, todavia, melhor exemplificar cada situação.

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29 fevereiro 2012

Parte 2 - Compras virtuais e o Direito do Consumidor

"Gluttony" , da galeria " The Seven Deadly Sins ". Autoria de blackeri . Extraída do DeviantArt .  Como lojas vir...
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28 fevereiro 2012

Parte 1 - Compras virtuais e o Direito do Consumidor

"Vanity", da galeria "The Seven Deadly Sins". Autoria de blackeri. Extraída do DeviantArt.
Que direitos dos consumidores podem ser invocados em compras feitas no meio virtual?
* O assunto é chato e o texto é longo e não contém imagens. Mas, com um pouquinho de paciência para lê-lo, talvez ele se acabe tornando bastante útil a você.

      A resposta é simples: TODOS! Mas você acaso conhece os seus direitos?

    Muitas vezes, por vaidade, perdemos a sensatez. Por impulso, assumimos certas obrigações, e então certos infortúnios acabam por nos fazer sentir tolos, por não termos dispensado maior atenção e melhor avaliado a situação.

     Quem nunca se viu em maus lençóis por fazer uma compra mal-pensada que atire a primeira pedra. Não importa o valor: cada um de nós já comprou alguma coisa e depois se arrependeu.

     Acontece que com um maior número de usuários da internet cresceu também o número de compras no meio virtual e, consequentemente, o número de lojas virtuais.

     Uma loja virtual, para que seja caracterizada como tal, não carece de CNPJ, nem de um site bonito e bem estruturado... Mas nem por isso todas as transações nela realizadas deixam de ser acobertadas pelo Código de Defesa do Consumidor. Aliás, qualquer tipo de transação virtual que envolva compra e venda realizada entre pelo menos duas partes, desde que uma delas atue como fornecedora de um produto e outra acabe como destinatário final do produto que se negocia, está acobertada por todo o conjunto de princípios e normas que compõem o Direito do Consumidor.

Art. 2º, CDC. Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final. Parágrafo único. Equipara-se a consumidor a coletividade de pessoas, ainda que indetermináveis, que haja intervindo nas relações de consumo.

Art. 3º, CDC. Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estranfeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividade de produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestaçãpo de serviços.
    Um anúncio num blog de "desapegos" se submete ao Código de Defesa do Consumidor. Um blog de "encomendas" de produtos do exterior deve se adequar às normas de proteção ao consumidor. As partes necessárias estão ali, não? Há um fornecedor (ainda que "camuflado"), e há um consumidor. Mas, acima de tudo, há o Direito.

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28 fevereiro 2012

Parte 1 - Compras virtuais e o Direito do Consumidor

" Vanity ", da galeria " The Seven Deadly Sins ". Autoria de blackeri . Extraída do DeviantArt . Que direitos do...
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Como recuperar a auto-estima?

Imagem retirada do site Stylish Web Designer.
Como recuperar a auto-estima?
    Você mal abre o seu navegador da internet e já se depara com imagens lindas de modelos idem. Percebe os padrões, fixa seus paradigmas, e, quando olha a sua imagem refletida no espelho, vem a decepção: você não é nada daquilo que tem para si como a imagem de uma pessoa linda. Triste, não é?

    Este pequeno parágrafo representa um fenômeno cada vez mais frequente na população: a "baixa auto-estima".

    Certa vez, navegando pela internet, me deparei com um vídeo japonês que logo virou hit (me desculpe, mas não consegui encontrá-lo). Nele, uma garota considerada "feia" pelo auditório de um programa de televisão era "transformada" num "ideal de beleza", a custa de muita maquiagem e de acessórios estranhos e que nada têm a ver com o biotipo nipônico. Por exemplo, à garota em questão foi aplicada muita base em tons bem mais claros do que aquele que lhe seria adequado, de modo a deixar o seu rosto com uma aparência de "pele de porcelana". Mas o mais bizarro, porém, foi o efeito de olhos abertíssimos da menina, conseguido através da utilização das chamadas "lentes de contato de círculo". 

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Como recuperar a auto-estima?

Imagem retirada do site Stylish Web Designer . Como recuperar a auto-estima?     V ocê mal abre o seu navegador da internet e já se...
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Testando! 1... 2... 3...

Imagem retirada do blog Eventos e Cerimônias.


      Olá! Seja qual foi o meio pelo qual chegou até aqui, sinta-se bem vindo!

    Talvez você, em alguma vez, tenha dado uma passadinha pelo meu antigo blog, o extinto "Chocolates e Devaneios". Bom, se este for o teu caso, talvez não sejamos tão desconhecidos assim...

    Agora, se este é o nosso primeiro contato, vou me apresentar:

    Prazer! Meu nome é Júlia. Libriana, 24 anos, advogada, sonhadora e curiosa ao extremo. Poucas palavras para me definir? Com certeza, mas sei que, a cada post, inevitavelmente um pouquinho mais de mim acabará transparecendo. Então, por hora, estes cinco itens bastam.

    Mas você chegou a este post não para saber sobre mim, mas sobre o que o blog tem a te oferecer, certo?

    Como mencionei, há alguns meses eu tinha outro blog, o qual foi desativado por um motivo maior do que a minha alegada falta de tempo: a minha desilusão com a blogosfera. E lógico que não foi por conta de a profissão (oi?) "blogueiro" estar na moda que me desiludi a ponto de extinguir o "Chocolates e Devaneios". Não: eu me desiludi por conta dos posts em massa sobre um mesmo assunto, das disputas por seguidores, dos comentários vazios, e da mendicância por brindes da maioria destes blogueiros. 

    Todos os dias abria meu blogroll e choviam títulos de posts do tipo "Coleção nova da marca Tal", "Look do dia", "Nova parceria com a empresa Tal" e "Novas comprinhas". Olha, é legal você comentar sobre um release, mostrar um look que achou bacana, mostrar aqueles produtos maravilhosos comprados, mas de vez em quando!
  
    Para mim (se é a minha opinião serve para alguma coisa), a divulgação excessiva de uma marca ou produto, com inúmeros comentários repetidos dizendo o quanto ele é maravilhoso e sem nem ao menos uma crítica, meio que faz com que eu pegue "birra" do objeto divulgado. E, convenhamos: qual a utilidade de um blog dedicado a meramente mostrar os objetos comprados ou ganhados por uma pessoa, sem qualquer crítica construtiva sobre tais produtos, ou então dedicado a mostrar os looks usados or alguém para ir, por exemplo, a uma padaria, sem ter qualquer referência fashion que seja?

     Ok. Este tipo de crítica também já está batido. Graças a Deus hoje parece que a maioria dos leitoras de blogs tem se preocupado com o conteúdo e a qualidade do que lê. É o lado positivo de blogs como "Shame on You" e outros sui generis, que te deixam com um tantinho de medo de cometer deslizes. Mas tudo bem. Somos humanos e devemos sempre aprender com nossos erros, ainda que eu acredite que a nossa falibilidade não pode ser usada como desculpa para nos desvencilharmos do dever de sempre tentar fazer as coisas da melhor e mais correta maneira possível.

    Voltando ao blog propriamente dito, penso no VND ("Vaidade no Divã") como um local para tirar dúvidas; matar a curiosidade sobre os assuntos relacionados ao tema "Vaidade". Daí, obviamente, o porquê do "Divã". Sinta-se em casa, tire os sapatos, se jogue no sofá e... desabafe! Tua irmã conseguiu uma versão "caseira" daquele creme milagroso e você tem medo de testá-lo por não saber se é seguro? Tua amiga te chamou para ser madrinha no casamento e você não sabe como se vestir? Ora, pergunte! É para isso que "serve" o VND: para tentar solucionar as tuas perguntas - ou, ao menos, sugerir caminhos para que se chege a uma solução.

    Só um aviso: eu costumo me empolgar e meus posts ficam realmente longos!

    Abraços,
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Testando! 1... 2... 3...

Imagem retirada do blog Eventos e Cerimônias .       O lá! Seja qual foi o meio pelo qual chegou até aqui, sinta-se bem vindo! ...
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